Estudo de
Demanda Turística Internacional será aplicado no período de 08 a 14 de julho, nas
pontes da Amizade e Tancredo Neves
Pesquisadores recebem treinamento por técnicos do Ministério do Turismo, FGV e
FIPE
O
município de Foz do Iguaçu foi escolhido pelo Ministério do Turismo para fazer
parte de um estudo piloto de demanda turística, para entrevistas com turistas
estrangeiros. Nesta terça-feira, 07 de julho, foi realizado um treinamento com
os pesquisadores na sede do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), para as
orientações necessárias.
A
pesquisa terá início nesta quarta-feira, dia 08, e será realizada por 7 dias
ininterruptos, e em Foz do Iguaçu será aplicada nas pontes internacionais da
Amizade e Tancredo Neves. Outras cidades integram o levantamento terrestre,
simultaneamente: Chuí, Santana do Livramento, Uruguaiana e Jaguarão, no Rio
Grande do Sul; Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina e Corumbá, no Mato Grosso
do Sul. O estudo será realizado também em 3 principais portões de saída do país:
São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Serão entrevistados estrangeiros que
estiverem saindo do país por essas 10 cidades que fazem parte do projeto
experimental.
Segundo
a coordenadora geral de Informações Gerenciais do Ministério do Turismo, Gilce
Zelinda Battistuz, “a pesquisa de demanda internacional já é realizada há um
bom tempo pelo Ministério do Turismo – antes era pela Embratur – e tem-se uma
forma de contar e obter a informação dos turistas que chegam à cidade e ao país;
pressupõe-se que não estão sendo contados todos os turistas, então está sendo
aplicado um novo método, para tentar captar todos os visitantes; será feita
pesquisa de contagem e de gasto, que é conhecer realmente o perfil e as
questões mais aprofundadas do turista quando ele está deixando o país”, destacou.
“O
trabalho não irá compor a base de dados das pesquisas que estão sendo
executadas, como o estudo que normalmente é realizado em Foz do Iguaçu e que
acontecerá na próxima semana; como essa é uma metodologia um pouco diferenciada
e mais aprofundada, com outros critérios, então esses resultados não serão
publicados; faremos um levantamento sobre quais itens que estão sendo testados foram
sucesso e os que precisam melhorar, para colocar em prática a pesquisa renovada”,
afirmou a coordenadora.
Gilce
Battistuz explicou sobre a diferença de uma pesquisa para a outra. “A
quantidade de informações levantadas é maior, com um questionário mais longo”.
E detalhou sobre o número de turistas: para o aéreo, existe uma contagem, que
pode ser obtida com as companhias aéreas; só precisamos filtrar; no terrestre,
não temos uma quantidade; infelizmente, não existe uma catraca ou algo que
barre as pessoas para dizerem de onde vêm, para onde vão, qual o motivo da
entrada no país; então, por esse motivo, essa nova metodologia é mais detalhada;
é uma pesquisa de triagem e tudo será identificado, para posteriormente ser
feita a extrapolação dos dados”.
Consultores – Segundo a coordenadora, o Ministério
do Turismo abriu licitação para esse estudo piloto. Venceu um consórcio formado
por consultores da Fundação Getúlio Vargas, da Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (FIPE) e também foram contratados alguns consultores espanhóis. Para
este trabalho, são 2 supervisores e 14 pesquisadores, e a pesquisa será feita
utilizando-se um aplicativo em tablets.
Texto e fotos: Elaine Mota
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