Um
dos objetivos é subsidiar a tomada de decisões da Gestão Integrada do Turismo
Secretário Jaime Nascimento
O Observatório de Turismo de Foz do
Iguaçu foi oficialmente criado nesta quinta-feira, 28, no Hotel Golden Tulip,
ocasião em que foi assinado um termo de cooperação para a gestão compartilhada
do mesmo, em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Turismo (SMTU), Centro
Universitário UDC, SEBRAE e o Instituto Polo Internacional Iguassu.
Assinaram o documento o prefeito Reni
Pereira, o secretário de Turismo, Jaime Nelson Nascimento, a diretora do
Departamento de Desenvolvimento de Turismo da SMTU, Valéria Mariotti, a reitora
da UDC, Rosicler Hauagge do Prado, o pró-reitor da UDC, Fábio Prado, o
superintendente de Comunicação da Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar
Piolla, a presidente executiva do Instituto Polo Iguassu, Fernanda Fedrigo, a coordenadora
administrativa do polo, Meire Curcel, o consultor do SEBRAE, Augusto Stein, o
presidente do ICVB, Fernando Martin e o presidente do Conselho Municipal de
Turismo (COMTUR), Newton Paulo Angeli.
O evento contou com a presença de
representantes do trade turístico,
das universidades, e de Carlos Capellini, do Observatório de Turismo da cidade
de Florianópolis, que, após a solenidade, proferiu palestra sobre a experiência
do observatório existente na capital de Santa Catarina.
Estudos e pesquisas – O objetivo do observatório é construir
e manter um mecanismo para realizar estudos, pesquisas, análise de dados, a fim
de gerar conhecimento para subsidiar a tomada de decisões da Gestão Integrada
do Turismo, assim como o planejamento e monitoramento dos indicadores. Abrigará um núcleo
de estudos e pesquisas subordinado à SMTU, estabelecendo metodologias e
processos de análise e integração entre os envolvidos no turismo em Foz do
Iguaçu.
A diretora
do Departamento de Desenvolvimento de Turismo da SMTU, declarou na solenidade: “hoje é um dia de festa para o turismo, porque
estamos realizando o primeiro evento do observatório; e, apesar da Secretaria
de Turismo já desenvolver estudos e pesquisas há muitos anos, decidimos adotar
a metodologia de observatório de turismo e da Organização Mundial de Turismo (OMT)”.
E completou: “o observatório não é da secretaria, nem das instituições que
estão fazendo parte dele neste momento, mas da cidade e é uma ferramenta para
ser usada por todo o trade e por toda
a população”. A diretora agradeceu ainda toda a equipe que trabalhou para que a
concretização do observatório fosse viável.
Jaime Nascimento ressaltou: “criar o
observatório significa ter um instrumento que possa dar aos investidores, aos
pesquisadores, subsídios para se desenvolver melhor o turismo; temos o apoio do
Ministério do Turismo e vamos enquadrar as pesquisas dentro do método moderno da
OMT e temos a felicidade de ter o apoio do Instituto Polo Iguassu, do Sebrae e
da UDC”. Para o secretário, “a grande motivação para a criação de um
observatório, é que tenhamos uma metodologia que efetivamente nos dê a
realidade do turismo, é um dos nossos grandes desafios agora”.
Fábio Prado, da UDC, colocou a
instituição à disposição da prefeitura e de todos os órgãos. “Espero que seja
um grande começo e que possamos levar mais dados às empresas de turismo,
transportes, alimentação e todos que estão envolvidos no mercado”, afirmou.
Para Gilmar Piolla, “quanto mais pudermos
decifrar os números e entender todas as questões do turismo, nós vamos ter
condições de qualificar os nossos estudos; espero e acredito que o observatório
venha nesse sentido, de qualificar as ações de mercado, de divulgação, de
sensibilização”. Augusto Stein, do SEBRAE, declarou: “estamos no projeto desde
o início, e entendemos que os dados devem ser apresentados da forma mais
pragmática possível, e que possam ser utilizados para fazer estratégias
comerciais e de atuação e disponibilizados a todos do setor”.
Fernanda Fedrigo destacou a aproximação
da academia com o empresariado. “Sempre buscamos uma forma para que o
empresário converse com a universidade; então, acredito que o diálogo vai
melhorar com essa aproximação dos alunos dentro do observatório, oferecendo
dados para os empresários”.
O prefeito Reni Pereira mencionou a
importância do observatório, que irá potencializar o turismo de Foz do Iguaçu e
da região; vamos trabalhar com o que temos de melhor hoje, somando o Fundo
Iguaçu, Polo Iguassu é essa ideia, elucidar por meio do observatório de turismo
para realmente fazer um “raio x” desse segmento de Foz do Iguaçu e planejarmos
as ações que iremos fazer em conjunto”.
Parceiros do Observatório do Turismo de Foz
Carlos
Capellini, do Observatório de Turismo de Florianópolis, falou sobre a realidade
de Foz: “as entidades estão presentes, estão oficializando com um acordo para o
desenvolvimento do observatório de turismo, isso é muito positivo, e acrescento
a importância por ter o Polo Iguassu, as universidades participando, como
criação do processo, está tudo perfeito; o que se torna necessário é que as
ações não terminem aqui.”
E sobre a
disponibilização de dados, complementou: “uma conscientização vai ter que ser
feita com todos os empresários do setor, e com a participação das entidades
fica mais fácil, mas eles precisam entender que seus negócios vão prosperar de
uma forma muito melhor se houver dados disponíveis para que sejam planejadas as
ações”. “essa conscientização é necessária para que percebam que o observatório
vai ser importante para eles, pois se beneficiarão com as informações”,
concluiu.
Carlos Capellini, do Observatório de Turismo de Florianópolis
Texto e fotos: Elaine Mota