Reunião realizada no Comtur tratou do
novo processo licitatório
Texto e fotos: Elaine Mota
Foi
realizada na manhã de segunda-feira, 15, na sala de reuniões do Conselho
Municipal de Turismo (COMTUR) uma reunião para revisão do processo de concessão
do Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (Ceconfi). Participaram do encontro o diretor-presidente
do Ceconfi, Djalma Pastorello, o secretário de Turismo, Paulo Tremarin, o
presidente do COMTUR, Licério Santos, o presidente do Sindhotéis, Carlos Silva,
a chefe do escritório regional da Paraná Turismo, Valéria Mariotti, o diretor
executivo do ICVB, Basileu Tavares, a diretora executiva do Instituto Polo
Iguassu, Fernanda Fedrigo, o diretor de Desenvolvimento de Turismo da Secretaria Municipal de
Turismo (SMTU), José Borges Bomfim Filho, além de empresários do setor de eventos e técnicos
da SMTU e do Centro de Convenções.
Djalma Pastorello abriu a reunião
confirmando o propósito de dar continuidade ao processo licitatório para
administração do Ceconfi. “Ouvindo o mercado, sentimos a necessidade de fazer
alterações consideráveis no edital de licitação; antes era uma situação em
termos de Brasil e hoje, é outra,” afirmou.
Paulo Tremarin lembrou que durante o
processo licitatório, foram muitas empresas interessadas, porém, não chegando a
participar do mesmo. “A partir de então, recebemos pessoas com bastante
know-how nesse tipo de segmento; devemos fazer novos estudos com relação a
todos os itens do edital; o prefeito entendeu também, ouviu as pessoas e vamos
relançar o edital com as alterações; acreditamos que os primeiros que nos
procuravam diariamente, voltarão a se interessar”, frisou o secretário.
Carlos Silva expôs que é importante o
espaço para que a cidade aumente o fluxo de turistas. “No local é necessário
que se tenha empreendimentos com padrão elevado de qualidade, estacionamento de
acordo e quem sabe, alguma empresa de Foz se interesse”, disse. “Acho que é
necessária uma carência de 1 ou 2 anos, para que o empreendedor faça
inicialmente os investimentos”, ressaltou o presidente do Sindhotéis.
José Borges Bomfim Filho citou o
processo que se deu no ano passado: “quando estávamos lançando o edital, o
cenário brasileiro era totalmente diferente, em que não havia a desconfiança
que existe hoje; muita coisa mudou de lá para cá com a situação econômica do
país e com o desemprego; empresas que tinham programas de investimentos estão
aguardando para uma retomada”, enfatizou. “Mas não podemos olhar somente o viés
da crise; o turismo em Foz do Iguaçu continua com o seu valor; com muita
responsabilidade; estamos cientes de que devemos fazer alterações e todos
concordam que temos que fazer essa flexibilidade”, argumentou o diretor da SMTU.
Para Licério Santos, “o grande avanço
é o que está acontecendo neste momento, que é essa abertura; cada entidade tem
um profundo conhecimento; o amadurecimento se torna realidade quando ouvimos
cada um com responsabilidade e propriedade, com conhecimento de fato”, comentou.
“Independente da crise, temos um dever de casa: precisamos achar a equação mais
equilibrada possível para tornar realidade a concessão do Centro de Convenções;
que os recursos oriundos possam contribuir para o desenvolvimento do turismo
local, como mais uma fonte de receita”, defendeu o presidente do Comtur.
Continuidade
– Outras reuniões
deverão ocorrer para que seja dada continuidade ao tema, com o objetivo de
levantar mais informações e sugestões. “O edital, antes de ser lançado, passará
pela análise e colaboração do maior número de pessoas; dessa forma, teremos
mais legitimidade ao processo”, concluiu Djalma Pastorello.