terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Edital para concessão do Ceconfi está sendo revisto

Reunião realizada no Comtur tratou do novo processo licitatório 


Texto e fotos: Elaine Mota

Foi realizada na manhã de segunda-feira, 15, na sala de reuniões do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) uma reunião para revisão do processo de concessão do Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (Ceconfi). Participaram do encontro o diretor-presidente do Ceconfi, Djalma Pastorello, o secretário de Turismo, Paulo Tremarin, o presidente do COMTUR, Licério Santos, o presidente do Sindhotéis, Carlos Silva, a chefe do escritório regional da Paraná Turismo, Valéria Mariotti, o diretor executivo do ICVB, Basileu Tavares, a diretora executiva do Instituto Polo Iguassu, Fernanda Fedrigo, o diretor de Desenvolvimento de Turismo da Secretaria Municipal de Turismo (SMTU), José Borges Bomfim Filho, além de empresários do setor de eventos e técnicos da SMTU e do Centro de Convenções.

Djalma Pastorello abriu a reunião confirmando o propósito de dar continuidade ao processo licitatório para administração do Ceconfi. “Ouvindo o mercado, sentimos a necessidade de fazer alterações consideráveis no edital de licitação; antes era uma situação em termos de Brasil e hoje, é outra,” afirmou.

Paulo Tremarin lembrou que durante o processo licitatório, foram muitas empresas interessadas, porém, não chegando a participar do mesmo. “A partir de então, recebemos pessoas com bastante know-how nesse tipo de segmento; devemos fazer novos estudos com relação a todos os itens do edital; o prefeito entendeu também, ouviu as pessoas e vamos relançar o edital com as alterações; acreditamos que os primeiros que nos procuravam diariamente, voltarão a se interessar”, frisou o secretário.

Carlos Silva expôs que é importante o espaço para que a cidade aumente o fluxo de turistas. “No local é necessário que se tenha empreendimentos com padrão elevado de qualidade, estacionamento de acordo e quem sabe, alguma empresa de Foz se interesse”, disse. “Acho que é necessária uma carência de 1 ou 2 anos, para que o empreendedor faça inicialmente os investimentos”, ressaltou o presidente do Sindhotéis.

José Borges Bomfim Filho citou o processo que se deu no ano passado: “quando estávamos lançando o edital, o cenário brasileiro era totalmente diferente, em que não havia a desconfiança que existe hoje; muita coisa mudou de lá para cá com a situação econômica do país e com o desemprego; empresas que tinham programas de investimentos estão aguardando para uma retomada”, enfatizou. “Mas não podemos olhar somente o viés da crise; o turismo em Foz do Iguaçu continua com o seu valor; com muita responsabilidade; estamos cientes de que devemos fazer alterações e todos concordam que temos que fazer essa flexibilidade”, argumentou o diretor da SMTU.  

Para Licério Santos, “o grande avanço é o que está acontecendo neste momento, que é essa abertura; cada entidade tem um profundo conhecimento; o amadurecimento se torna realidade quando ouvimos cada um com responsabilidade e propriedade, com conhecimento de fato”, comentou. “Independente da crise, temos um dever de casa: precisamos achar a equação mais equilibrada possível para tornar realidade a concessão do Centro de Convenções; que os recursos oriundos possam contribuir para o desenvolvimento do turismo local, como mais uma fonte de receita”, defendeu o presidente do Comtur.

Continuidade – Outras reuniões deverão ocorrer para que seja dada continuidade ao tema, com o objetivo de levantar mais informações e sugestões. “O edital, antes de ser lançado, passará pela análise e colaboração do maior número de pessoas; dessa forma, teremos mais legitimidade ao processo”, concluiu Djalma Pastorello.



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