sexta-feira, 17 de junho de 2016

Carta de Intenções do Observatório de Turismo Trinacional é assinada em Foz

A Organização Mundial do Turismo (OMT) vê o projeto com relevância
  









Texto: Elaine Mota - Fotos: Ramiciely Carlessi (Setur Foz)

Foi assinada na quinta-feira, 16 de junho, durante o 11º. Festival de Turismo das Cataratas, a Carta de Intenções do Observatório Trinacional Iguassu, que possibilitará a realização de pesquisas e projetos alinhados entre Foz do Iguaçu, Ciudad Del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina), o que facilitará a disseminação integrada de informações turísticas entre as cidades fronteiriças.

Participaram do ato, o presidente da Embratur, José Antonio da Silva Parente, o diretor-executivo da Organização Mundial do Turismo, Marcio Favilla, o diretor-presidente da Paraná Turismo, Manoel Jacó Garcia Gimenes, o vice-presidente do Fundo Iguaçu e superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional, Gilmar Piolla, o presidente do COMTUR, Licério Santos, a diretora-executiva do Instituto Polo Iguassu, Fernanda Fedrigo, o consultor do SEBRAE, Augusto Stein, a chefe do escritório regional da Paraná Turismo, Valéria Mariotti, o diretor de Desenvolvimento de Turismo da SMTU, José Borges Bomfim Filho, entre outras autoridades.

Na ocasião, Augusto Stein apresentou o projeto “Fronteiras Cooperativas’, que deu origem a todo o processo, cuja governança entre os 3 países abrange as 3 cidades fronteiriças, o que possibilitou que o SEBRAE se unisse às demais entidades para participar das atividades do observatório. “Temos um esboço, um trabalho construído, mas sabemos que precisamos avançar, inclusive institucionalmente; precisamos que novos parceiros do Brasil, Paraguai e Argentina possam aderir ao projeto.” “O observatório só terá o sucesso que se pretende ter se tivermos a união de todos os parceiros que estão aqui e outros que se agregarão”, opinou. Stein apresentou ainda o site do observatório: “preparamos uma plataforma, que está praticamente pronta. A nossa primeira lógica de funcionamento será o de formalizar dados já existentes, até que o observatório produza suas próprias pesquisas”, informou”.

Histórico – Valéria Mariotti contextualizou sobre o histórico de pesquisa em Foz do Iguaçu. “A trajetória começou com a antiga Paranatur, na década de 80, e um dos primeiros estudos realizados foi o Inventário Turístico de Foz do Iguaçu; depois, essa responsabilidade passou para a FOZTUR; posteriormente, para a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, e, em 2001, a Secretaria Municipal de Turismo foi desmembrada da área de Indústria e Comércio, e foi criada uma Divisão exclusiva de planejamento e estudos turísticos”.

“Em 2013, fizemos um Protocolo de Intenções entre a SMTU, o Instituto Polo Iguassu, O SEBRAE e a UDC, ocasião em que começamos a desenvolver um trabalho em parceria, em prol de um observatório”, relatou Valéria Mariotti. “O importante agora é que cada país poderá enriquecer os estudos e pesquisas de toda a região; já contamos com algumas ações, e, no festival, estamos aplicando a primeira Pesquisa de Perfil e Satisfação dos Participantes do Evento, com pesquisadores dos 3 países; para nós, é um momento especial, porque é o primeiro trabalho em conjunto,” enfatizou.

Márcio Favilla fez a apresentação do Observatório Mundial de Turismo Sustentável. “Há 2 anos estamos conversando com o Polo Iguassu, com Foz do Iguaçu, sobre a possibilidade de ter um observatório na Rede Internacional de Observatórios da OMT; esse período coincidiu com a decisão da OMT priorizar a implementação desses instrumentos”, afirmou. “Os observatórios na OMT existem há 10 anos e começaram na China, onde existe o maior número de observatórios que estão na rede da OMT”.

“Esse trabalho aqui apresentado é uma ideia, um projeto em construção dentro do Brasil e que está aberta à participação do Paraguai e da Argentina”, continuou Favilla. “É uma proposta que a OMT vê com muita relevância e gostaria de apoiar para que uma vez mais desenvolvido, possa fazer parte de forma consistente”. “Vemos como importante essa possibilidade de ter os 3 países trabalhando juntos; a maneira de construir isso será definida pelos parceiros locais. A existência dos conselhos nos 3 países já vai ajudar enormemente”, completou.

Na sequência, foi assinada a Carta de Intenções pelas autoridades presentes.





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