quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Grupo de Foz realizou missão técnica no Mercado Central de Belo Horizonte

Ação organizada pelo Sebrae contou com a participação de gestores públicos e empresários












Mercado Central de Belo Horizonte 

Texto: Elaine Mota - Fotos: Luciano Betto

Uma missão técnica sobre o projeto do Mercado Municipal de Foz do Iguaçu foi realizada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, no Mercado Central, no período de 21 a 23 de outubro. O grupo de pesquisa foi organizado pelo Sebrae, e participaram o secretário de Turismo, Paulo Tremarin, o diretor de Desenvolvimento de Turismo da SMTU, José Borges Bomfim Filho, o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas, Marcelo Antonio Martini, além de consultores do Sebrae e empresários de Foz do Iguaçu, totalizando 19 pessoas.

O propósito foi o de avaliar a localização e logística, a estrutura física, o modelo de gestão, o mix de produtos, o fluxo de pessoas, a procura por produtos e a impressão da cultura local. Para o diretor José Borges Bomfim Filho, “diante da realidade do mercado da capital mineira, foi possível avaliar que o modelo adotado, tanto na gestão, quanto na estrutura física, é adequado às necessidades de Foz do Iguaçu; nós tivemos a percepção de que esse tipo de mercado se adapta perfeitamente na atividade turística, transformando-se em mais um atrativo para a cidade, em função do apelo cultural.”

Resultados – José Borges Bomfim Filho enfatizou que “a partir das palestras que foram dadas pela gestão do mercado, identificamos diferentes formas de viabilizar o empreendimento; os empresários ficaram impactados positivamente e retornaram motivados a investir capital próprio na implementação do empreendimento; ficou evidente que a melhor forma de gestão é por meio da iniciativa privada, pois tem maior agilidade e capacidade organizacional, com a mínima interferência política; e o mercado representa uma grande oportunidade de geração de emprego e renda e de promoção de bens e serviços locais”, relatou o diretor.

O secretário Paulo Tremarin explanou sobre a missão na capital mineira: “em Belo Horizonte existem dois sistemas de mercado, o Mercado Municipal, que é o Cruzeiro, criado em 1974 para tirar feirantes e ambulantes da rua; e o mercado Central, que existe há quase 100 anos e que há 80 anos, o município não tinha condições de gerir e levou a leilão uma área de 24 mil metros, e, na época, os empresários tiveram a visão de arrematar o imóvel e montaram uma cooperativa por meio de cotas e estão conduzindo o mercado até hoje”.

“O Mercado Central de BH é um dos maiores da América Latina e um dos mais organizados dentro de seus ‘mix’; a estrutura recebe hoje mais de 1 milhão de pessoas por mês, entre comunidade e turistas; e temos certeza que em Foz, o empreendimento poderia aumentar a estadia do turista em meio ou um dia, haja vista que temos pesquisas que dizem que a grande maioria dos turistas têm disposição em conhecer a cultura local e a gastronomia; tenho certeza que o mercado de Foz não seria o maior, mas seria o mais rico, por termos 82 etnias no município, com uma gastronomia muito diversificada e um colorido que ilustraria bem essas etnias”, disse Tremarin.

“Seria de grande valia para visitantes e comunidade, assim como para a tríplice fronteira, com o Paraguai e a Argentina; estamos estudando a melhor maneira de fazer a gestão; temos o terreno, uma quadra no antigo DRM; teríamos que encontrar parceiros privados para fazer a construção do mercado e então providenciar os comodatos com os lojistas para poderem operar lá, de maneira tranquila, segura e muito atrativa para os turistas e para os iguaçuenses”, completou o secretário.

Próximos passos – O grupo concluiu que há a necessidade de adequação à realidade de Foz do Iguaçu, em relação ao projeto apresentado inicialmente pelo PTI, devendo ser formado um grupo de trabalho pelo município para tratar do tema. “Queremos desenvolver e implantar o projeto o mais breve possível, tendo em vista a grande oportunidade de negócios e por se tratar de mais um atrativo turístico; é, sem dúvida, um instrumento de desenvolvimento econômico e social, do qual não podemos abrir mão”, finalizou Paulo Tremarin.




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