Foto: Kiko Sierich
A indústria de eventos está em forte expansão em Foz do Iguaçu. A
cidade sediará no próximo ano dezenas de congressos, feiras, encontros,
seminários e conferências, nacionais e internacionais, com público entre mil e
seis mil pessoas. Melhor do que isso, o município já tem vários grandes eventos
confirmados para 2018 e 2019, evidenciando o crescimento sustentável do
segmento.
Entre os eventos de 2017 estão a Convenção de Vendas CVC,
Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Paraná, Congresso Brasileiro de
Catarata e Cirurgia Refrativa, Festival de Turismo das Cataratas, Reunião Anual
da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Congresso Brasileiro de Sementes,
Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas, Congresso Brasileiro de
Coloproctologia, Congresso Brasileiro de Microbiologia e Congresso Brasileiro
de Transplantes.
Um calendário recheado assim é certeza de milhões de reais injetados
na economia do município, movimentando uma enorme rede de empresas. Engana-se
quem pensa que somente os meios de hospedagem e gastronomia ganham com esse
mercado. O setor pode envolver até 48 diferentes tipos de produtos e serviços,
com ênfase em logística e comunicação, mas beneficiando também desde a locação
de um espaço de eventos até uma equipe de animação.
Para se ter uma ideia da dimensão do
segmento, basta analisar o impacto gerado por meio dos gastos dos
participantes. O Dimensionamento Econômico do Setor de Eventos no Brasil, feito
pela Associação Brasileira de Organizadores de Eventos em parceria com o
Sebrae, estima que diariamente participantes não residentes têm um gasto médio
de R$ 437, e os residentes, de R$ 69. O gasto daqueles está baseado em
hospedagem, alimentos e bebidas, transporte local, compras e passeios.
Por fim, há o impacto para a indústria local, com exclusão da já
referida indústria do turismo. Um evento, por exemplo, que discute a criação de
suínos, como o Safe Pork, realizado a cada dois anos em Foz do Iguaçu, traz
para a cidade fornecedores e compradores dos pecuaristas locais, por isso
impacta também na economia pecuarista da cidade.
Milhões na economia – Em Foz, um dos grandes responsáveis pelo fortalecimento da indústria de eventos é o Iguassu Convention & Visitors Bureau. Segundo o diretor-executivo do Iguassu CVB, Basileu Tavares, com base exclusivamente nos eventos captados e apoiados pelo instituto, a cidade deve fechar 2016 tendo recebido 54 mil pessoas (em 2015, foram 53 mil; e em 2014, 41 mil).
Milhões na economia – Em Foz, um dos grandes responsáveis pelo fortalecimento da indústria de eventos é o Iguassu Convention & Visitors Bureau. Segundo o diretor-executivo do Iguassu CVB, Basileu Tavares, com base exclusivamente nos eventos captados e apoiados pelo instituto, a cidade deve fechar 2016 tendo recebido 54 mil pessoas (em 2015, foram 53 mil; e em 2014, 41 mil).
Novamente com base nos eventos captados e apoiados pelo Iguassu
Convention & Visitors Bureau, em 2016, por exemplo, os participantes de
eventos devem injetar na cidade uma receita aproximada de R$ 90 milhões. Essa
soma alcançou R$ 86 milhões em 2015 e R$ 52 milhões em 2014. Este cálculo
considera o número de participantes, duração do evento e gasto médio diário do
público do Brasil (R$ 437).
“Indiretamente, podemos dizer que toda a comunidade se beneficia,
ao analisarmos que Foz é um município cujo 50% da renda das famílias e
trabalhadores vem da área do turismo. Isso sem contar que os turistas que
participam de eventos frequentam os centros de compras locais e alguns
utilizam-se de supermercados, infraestrutura hospitalar, farmácias e outros
serviços locais”, esclareceu.
Vale destacar que o gasto do turista de eventos chega a ser quatro
vezes maior do que o de turistas de lazer. Isto se deve ao fato de que a viagem
para participação em eventos pode ser em parte financiada pela empresa para
qual o participante trabalha. Além disso, as oportunidades de relacionamento e
aquisição de conhecimento são percebidas como investimentos por parte de seus
participantes, tanto para geração de negócios quanto para desenvolvimento profissional.
Convention – Foz do
Iguaçu está entre as cinco cidades brasileiras que mais recebem eventos
internacionais, tendo ocupado a terceira posição neste rol por dois anos. Não
há um ranking nacional correspondente, mas os principais eventos associativos
do Brasil passam por aqui, bem como os corporativos. O diferencial do município
está em sua infraestrutura, pois poucas cidades brasileiras ofertam tantos
espaços para grandes eventos, os quais se acomodam à necessidade de cada
promotor.
O calendário do Iguassu CVB é composto por eventos associativos,
ou seja, realizados por associações de classe como as médicas, de engenharia e
outras temáticas. “Não conseguimos contabilizar o número de pessoas que
participa em nossa cidade de eventos corporativos, por serem convenções
fechadas, de grandes empresas brasileiras”, explicou Tavares.
Sobre o papel do Iguassu Convention & Visitors Bureau para realização de eventos em Foz, Tavares afirmou que o instituto não os capta, pois não pode realizá-los. O trabalho vai além e é mais complexo porque precisa convencer os legítimos profissionais e entidades que podem fazer a captação, prepará-los e dar as ferramentas necessárias para trazer os eventos a Foz.
Sobre o papel do Iguassu Convention & Visitors Bureau para realização de eventos em Foz, Tavares afirmou que o instituto não os capta, pois não pode realizá-los. O trabalho vai além e é mais complexo porque precisa convencer os legítimos profissionais e entidades que podem fazer a captação, prepará-los e dar as ferramentas necessárias para trazer os eventos a Foz.
“Na maioria das vezes, esse trabalho inicia três, quatro até cinco
anos antes da realização do evento, por meio de viagens e visitas técnicas e
reuniões da nossa equipe técnica. Temos uma política clara e objetiva que
determina as formas de apoio a serem concedidas. Apoiamos a captação, promoção
e realização de eventos que garantam retorno econômico para Foz, pois nosso
objetivo é a geração de fluxo turístico e, assim, a geração de negócios para
nossos associados”, concluiu.
(Assessoria ICVB)
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